Poucos dias antes de decidir permanecer nos Estados Unidos por tempo indefinido, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) recebeu um recado de interlocutores do PL com o Judiciário.
O deputado teve a notícia de que o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, se manifestaria contra a apreensão de seu passaporte pedida pelo PT. O próprio líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, chegou a desmobilizar uma manifestação de parlamentares no plenário da Casa que levariam seus passaportes para protestar a favor de Eduardo.
Além disso, oposicionistas também desmarcaram a reunião que tinha agendas com Gonet para tratar do tema. O entendimento era que o assunto já estava pacificado e Eduardo poderia voltar ao Brasil.
No entanto, o PL foi pego de surpresa com a decisão do parlamentar em seguir por tempo indefinido nos Estados Unidos. Mesmo com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ter atendido à manifestação da PGR, Eduardo optou em permanecer no país norte-americano para estimular sanções dos EUA contra a Suprema Corte brasileira e Moraes.