A goleada histórica da Argentina sobre o Brasil de 4 a 1 nesta terça-feira, no estádio Monumental de Núñez, foi destaque na imprensa argentina nesta quarta. Os veículos de comunicação locais ressaltaram a superioridade técnica e tática dos “hermanos” e a atuação apática do time brasileiro. Exaltaram o gol de Enzo Fernández, o segundo da partida, como expressão dessa supremacia em campo: foram 35 toques e 97 segundos de posse de bola até o arremate do atleta do Chelsea.
“Baile histórico, para a lenda”, escreveu o diário Olé. O jornal ressaltou os gols de Julian Álvarez, Enzo Fernández, MacAllister e Simeone como um “festejo” pela classificação à Copa do Mundo de 2026. A seleção argentina entrou em campo já com vaga garantida após o empate entre Bolívia e Uruguai. O jornal afirmou que o resultado contra o Brasil era “inesquecível” e celebrou a “atuação excelente”, que recebeu inclusive os aplausos de Lionel Messi, cortado por lesão. Ele viu a vitória pela TV, de casa, nos Estados Unidos, e vibrou com post nas redes sociais.
O narrador Galvão Bueno fez duras crítica à atuação da Seleção Brasileira contra a Argentina, na noite da terça-feira (26), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O Brasil foi goleado por 4 a 1 no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
Em vídeo público nas redes sociais, o apresentador detonou a postura dos jogadores e as escolhas do técnico Dorival Júnior.
“Transmiti mais de 40 anos de Seleção Brasileira. Nunca vi a Seleção jogar tão mal. Do outro lado, desculpa, Dorival. Eu não gosto de pedir cabeça de técnico, mas do outro lado, era um time que parecia um bando. Juntando um jogador dali, com outro jogador daqui, com outro daqui, com outro de lá e sem fazer nada. Meio-campo mais uma vez e, fora o Gerson que joga no Flamengo, todos os jogadores de meio-campo de time do Brasil eles jogam em times pequenos ou médios, isso nunca aconteceu na história do futebol brasileiro”, afirmou.
A Argentina, já classificada com 31 pontos, ficou longe do Brasil que tem os mesmos pontos de Uruguai e Paraguai, todos com 21, atrás do Equador, segundo colocado com 23.