O Bahia que joga bem, cria oportunidades e anima o torcedor é o mesmo que oferece chances para os adversários, sofre gols no fim e não consegue vencer. No terceiro jogo com roteiro parecido, o Tricolor ficou no empate em 2 a 2 com o Santos, na noite do último domingo, na Vila Belmiro, em encontro válido pela segunda rodada da Série A.
Rogério Ceni não mudou só jogadores para enfrentar o Santos na Vila Belmiro. A escalação cheia de novidades veio acompanhada também por uma ideia de jogo diferente, com uma proposta mais reativa para contra-atacar o adversário.
Em outros jogos o Bahia sofreu quando atuou com blocos baixos, e os primeiros minutos na Vila Belmiro pareciam repetir este cenário. Mas, desta vez, o Tricolor teve o mérito de executar bem as transições ofensivas. Pelo menos no primeiro tempo. Esse foi o caminho para o gol marcado por Erick e também para outras jogadas que poderiam ter terminado com bolas na rede.
O lance do gol teve participação dos três melhores jogadores do Bahia em campo na etapa inicial. Willian José foi bem no pivô, Juba acelerou o passe para completar a transição ofensiva, e Erick arrancou e finalizou com qualidade, como já havia feito outras seis vezes antes na temporada.
Com o resultado, o Tricolor ocupa a 13ª colocação na tabela, com 2 pontos somados.
O maior nível dos adversários nos últimos jogos mostrou que o Bahia é capaz de competir bem, mas também escancarou alguns problemas do time treinado por Rogério Ceni. Agora cabe ao treinador encontrar soluções mesmo sem muito tempo para isso. A próxima oportunidade é nesta quarta-feira, contra o Nacional-URU, pela segunda rodada do Grupo F da Libertadores.
O próximo compromisso do Bahia será pela Conmebol Libertadores, na quarta-feira (9), contra o Nacional, fora de casa. Já pelo Brasileirão, o time de Rogério Ceni vai encarar o Mirassol na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, no dia 13 de abril.